Artigos e pesquisas científicas relacionadas à área.

Voleibol, que fatores motivacionais levam a sua prática?

O estudo da motivação é um dos grandes temas da Psicologia e também, a Psicologia Desportiva tem investigado os fatores motivacionais que levam à prática desportiva, seja em nível de competição ou de lazer e recreação em jovens e adultos. Considerando o esporte um fator importantíssimo para o desenvolvimento social e cultural de todos os povos, objetivou-se no presente estudo fazer uma caracterização dos fatores motivacionais para o envolvimento de adolescentes no voleibol. Fizeram parte da amostra 75 meninas na faixa etária entre 14-16 anos, pertencentes às Escolinhas de Voleibol de Escolas Estaduais e Particulares de Santa Maria.Como instrumento metodológico utilizou-se o QMAD- Questionário de Motivação para Atividades Desportivas adaptado de Serpa e Farias (1992) para a língua portuguesa do PMQ- Participation Motivation Questionaire de Gill et al. (1983). Os resultados indicaram que o fator motivacional mais relevante para o envolvimento das adolescentes no voleibol, estão relacionados ao Contexto Competitivo, ou seja, Excitação e Desafios (77%), seguido de Afiliação (69%), Desenvolver Habilidades (65%), Reconhecimento e Status (45%), Aptidão (40%) e Liberar Tensões (30%). Outro motivo que merece destaque, e não foi incluído nas categorias de fatores motivacionais, e sim utilizado somente como auxílio ao questionário, é o de “Ter Alegria”, (100%), sendo este um fato muito importante a ser considerado pelos profissionais da Educação Física para que, a partir desses dados elaborem suas atividades de maneira mais consciente, tornando sua prática mais prazerosa, alegre e produtiva, atendendo as expectativas dos praticantes.

Referencias Bibliográficas: http://www.efdeportes.com/efd61/volei.htm

Ideias de projetos sociais através da prática inclusiva da modalidade:

Projeto Unilever

Vôlei Social Unilever: Uma das mais antigas iniciativas apoiadas pela companhia, o programa se destina a crianças e adolescentes de 7 a 15 anos do Paraná e do Rio de Janeiro e é realizado pelo Instituto Compartilhar, presidido pelo técnico de vôlei Bernardo Rezende. Criado em 1997, visa à promoção da autoestima, do desenvolvimento humano e da inclusão social por meio do esporte, já tendo impactado mais de 95 mil crianças e adolescentes ao longo de 15 anos.

Referencias Bibliográficas: http://www.unilever.com.br/aboutus/investimentosocial/

Projeção da modalidade no Brasil; Projeção da modalidade no cenário internacional:

O voleibol teve sua criação em 1895, na cidade de Holyoke, Massachusetts, com o nome de Mintonette, desde então passou por diversas alterações, tanto de regras, de materiais utilizados e também na forma táctica e técnica de ser praticado (NETO, 2004).

Segundo Risola Neto (2003) o voleibol é provavelmente o desporto que mais modificou suas regras sem se descaracterizar, com isso se adaptou às exigências dos novos tempos, às novas metodologias do treinamento.

Introduzido no Brasil por volta do ano 1915 (MATTHELESEN, 1993 apud Fernandes Filho & Medina 2002) o voleibol não apresentava importância, até o ano de 1982, quando o esporte ganhou projeção no âmbito nacional, a partir da vitória da seleção brasileira, masculina, no Mundialito, do Rio de Janeiro. A partir de então, o Brasil passou a fazer parte da elite internacional, do voleibol masculino, conquistando vários títulos, como: medalha de prata, no Mundial da Argentina (1982); medalha de prata, na Olimpíada de Los Angeles (1984); medalha de ouro, na Olimpíada de Barcelona (1992); campeão da Liga Mundial (1993).

Com resultados expressivos obtidos pelas seleções femininas e masculinas, o voleibol brasileiro ganhou popularidade entre os espectadores, e podemos dizer que é segunda maior potencia dentre os praticantes em esportes no Brasil, vindo atrás apenas do mais famoso e popular futebol.

O primeiro campeonato nacional foi realizado apenas em 1944, e após 50 anos, em 1994 foi reformulado e ganhou o nome de Superliga, como é conhecido até os dias de hoje quando completou 18 anos desde sua primeira edição.

Segundo Ugrinowitsch (1997), o Brasil divide com a Itália o titulo de melhor campeonato de clubes do mundo, o que nos permite afirmar que o Brasil passou a ocupar um papel de destaque no cenário do voleibol mundial nas ultimas décadas, tornando-se uma escola respeitada em todo o mundo.

Tendo em vista a popularidade e as mudanças ocorridas no esporte nos últimos anos o presente trabalho vem para elucidar o caminho percorrido pelo voleibol e equipes para chegar ao espetáculo que é apresentado nas quadras nos dias de hoje, tendo como objetivo analisar as mudanças que ocorreram no voleibol brasileiro durante a Superliga (campeonato nacional) de 1994 a 2012.

Referencias bibliográficas: http://www.efdeportes.com/efd175/voleibol-no-brasil-a-partir-da-superliga.htm

Princípios da preparação física a serem trabalhados da modalidade em clubes e escolinhas de esporte

Os requisitos de performance no voleibol devem ser trabalhados de acordo com as necessidades da equipe ou da competição . O aperfeiçoamento das habilidades motoras  ( fundamentos do voleibol), não pode ficar restrito a repetição dos mesmos.

Qual a importância da prática da modalidade para a saúde e qualidade de vida dos praticantes?

O esporte, enquanto conteúdo escolar pode proporcionar a interação social do aluno e fazer com que os alunos se sintam motivados a aprender. Dentre os vários esportes escolares o voleibol apresenta muitas vantagens, pois pode melhorar o relacionamento entre os colegas e desenvolver várias capacidades físicas dos praticantes, como agilidade, coordenação motora, velocidade, tempo de reação.Durante uma partida de vôlei, um grande grupo muscular é requisitado, e músculos como tríceps, musculatura paravertebral, abdominais e musculatura dos antebraços, além dos membros inferiores, ficam em constante movimento. “O vôlei faz o corpo trabalhar como um todo, melhorando as capacidades físicas funcionais, cardiorrespiratórias e de fortalecimento, o que é extremamente benéfico à saúde”

Como adaptar a modalidade para a inclusão de pessoas com necessidades especiais?

Existe o vôlei adaptado para necessidades especiais.Competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores, (no Brasil, muitos vítimas de acidentes de trânsito) e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (seqüelas de poliomielite, por exemplo). Há algumas diferenças para o vôlei convencional: a quadra é menor: 10m x 6m contra 18 x 9m e a altura da rede também é inferior à modalidade convencional, tem cerca de 1.15m do solo no masculino e 1.05m para o feminino e os atletas competem sentados na quadra. Outra diferença é que no voleibol paraolímpico, o saque pode ser bloqueado. A quadra se divide em zonas de ataque e defesa, é permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os do outro, porem não podem obstruir as condições de jogo do oponente. O contato com o chão deve ser mantido em toda e qualquer ação , sendo permitido perder o contato somente nos deslocamentos. Cada jogo é decidido em uma melhor de cinco sets e vence cada set o time que marcar 25 pontos. Em caso de empate, ganha o primeiro que abrir dois pontos de vantagem. Há ainda o tie break de 15 pontos. Administrado internacionalmente pela Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD), e no Brasil, pela (ABVP) Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico.

Como formar cidadãos mais éticos e conscientes de seus direitos e deveres com a prática da modalidade?

Na sociedade atual, a socialização entre pessoas de todas as partes do mundo gera a ocorrência de diversos valores, tanto bons quanto ruins. Tais valores são também vivenciados no esporte e transferidos para a sociedade. Os benefícios da prática de esportes são inúmeros, tanto para a saúde física quanto mental. O exercício físico, além de proteger de doenças, melhora a função imunológica, eleva a confiança e influencia positivamente fatores psicológicos. No vôlei assim como nos esportes como todo,junta as pessoas,da visão de vitoria,ensina a entender uma perda,aprendemos a ter objetivo, lutamos por isso.

Fases do minivoleibol

Fase um, 1×1

Nesta fase a criança se familiariza com a bola, a quadra, a rede, ensinando as posturas básicas e movimentação na quadra; segurando, arremessando, lançando e rolando diferentes tipos de bola (plástico, borracha, vôlei, futebol, etc.) praticando diferentes tipos de pequenos jogos para desenvolver qualidades físicas como velocidade, agilidade, força e reação (Santos, 1999).

Fase dois, 2×2

São ensinados os princípios de formação inicial, movimentos de acordo com as situações de jogo, cooperação com o colega, observação do oponente e posicionamento da quadra, bem como contínuo desenvolvimento de preparação física básica, através de movimentos rápidos em direção a bola saltos e deslocamentos de diferentes formas (Santos, 1999).

Fase três, 3×3

Nesta fase o objetivo é a aquisição de gestos técnicos básicos: toque, manchete, saque por baixo, ataque em toque, bem como estimular situações que são exigidas no voleibol.

Fase quatro, 4×4

Introdução do bloqueio e da defesa, melhora dos fundamentos e habilidades técnicas e táticas, aperfeiçoamento em todos os fundamentos, novas variações. Na preparação física, continuação da preparação física geral e o aperfeiçoamento de todas as habilidades relativas aos fundamentos. (Santos, 1999).

No minivoleibol todos os jogadores atacam, defendem, levantam, evitando assim uma especialização precoce, algo que deve ser evitado ao máximo tendo em vista que a mesma acarreta em estabilização do desenvolvimento motor

Metodologias para o ensino da modalidade em clubes e escolinhas de esporte.

A obtenção do sucesso no processo de ensino e aprendizagem em qualquer situação passa, obrigatoriamente, por uma organização coerente e dentro da realidade, onde todos os aspectos que possam interferir para a obtenção do êxito devem ser minuciosamente estudados e explorados ao máximo.
Um trabalho de iniciação desportiva deve atender aos preceitos técnicos, táticos, físicos e psicológicos da criança. A interação destes fatores é fundamental não só para quem está iniciando, como também para a futura vida esportiva do aluno.
Ao se propor um programa de iniciação desportiva, o profissional deve identificar e basear seu trabalho em (SILVA, 2006):
* Explorar todas as habilidades motoras que integram a modalidade.
* Recursos técnicos que compõem as habilidades motoras.
* Escolhas técnicas para as situações específicas de jogo.
Ao nos referirmos as propostas metodológicas de ensino do voleibol, nosso pensamento deve estar baseado na ideia de que as diferentes metodologias de ensino devem resultar no mesmo fim, que é o aprendizado do aluno. A escolha por uma ou outra metodologia deverá ser feita atendendo critérios inerentes à realidade de cada situação (BOJIKIAN, 2003).
Quando um aluno ingressa em um projeto de iniciação ao voleibol, a primeira preocupação do professor deve ser de fazer com que o referido aluno tenha afeição pela modalidade. O principal fator para a procura por uma prática esportiva é a busca do lúdico e o aprimoramento das habilidades motoras. Dessa forma, temos que buscar atividades que, ao mesmo tempo, sejam producentes na aquisição das habilidades básicas do jogo e estimulem o iniciante (MACHADO, 2006).
O aluno que inicia um processo de aprendizado no voleibol pode ter vários objetivos, como recreacional; praticar uma atividade física; inserção em novo grupo social; ser atleta profissional; entre outros. Independente do seu objetivo, a preocupação do profissional envolvido no trabalho deve ser a de lhe proporcionar condições de adquirir um aprendizado que faça com que este aluno efetivamente jogue voleibol, obviamente respeitando-se as características de cada indivíduo, seus objetivos e as condições que o indivíduo tem para atingir este objetivo.
A este respeito, quando nos referimos a aprendizagem, temos que ter em mente que o seu conceito está baseado em três critérios: ocorrência de mudança de comportamento; esta mudança deve ser duradoura; e deve resultar de uma prática sistematizada e orientada para um determinado fim (BOJIKIAN, 2003; SCHMIDT e WRISBERG, 2001). A aprendizagem engloba aspectos cognitivos, afetivos e motores.
O aprendizado do voleibol promove benefícios nestes aspectos, tais como:
# Cognitivo: Conhecimento de técnica, táticas e regras do jogo; descoberta e transmissão das noções elementares do voleibol.
# Motor: Capacidade de realizar os fundamentos; capacidade de realização do jogo propriamente dito;
# Afetivo: Respeitar os colegas; ter espírito de equipe; verbalizar sentimentos; demonstrar autoconfiança; ter atitudes cooperativas e solidárias.

Silva (2004) propõe que a aprendizagem motora apresenta três estágios:
1 – Cognitivo: Tem como característica uma grande quantidade de erros, ocasionado pela falta de entendimento do movimento, obrigando que o professor forneça novas informações a cada tentativa. Os movimentos são rudimentares.
2 – Associativo: Os erros são menos frequentes e o aluno já consegue detectá-los e, por vezes, promover os ajustes necessários. No entanto o professor deve continuar passando informações.
3 – Autônomo: As habilidades tornam-se automáticas e o aluno já consegue realizar mais de uma atividade ao mesmo tempo. Sua atenção pode ser dividida com outra tarefa e os movimentos são mais refinados.

Consciente de todos os fatores que influenciam no processo de aprendizagem, é indispensável que o professor planeje com clareza quais serão as estratégias que utilizará no treinamento. O planejamento deve ser visto pelo profissional como uma importante ferramenta do processo de ensino, que vai dar subsídios para avaliar como está o andamento das atividades e permitir que ao longo do tempo o professor avalie o desenvolvimento dos alunos e direcione o foco do seu trabalho para as situações que julgar mais necessária.
O conhecimento das características do desporto propicia ao profissional a aplicação adequada das estratégias que possibilitem a obtenção do maior rendimento pelo aluno.
No processo de ensino do voleibol, as metodologias mais utilizadas são a metodologia convencional de ensino e a metodologia denominada minivoleibol.

Referencias Bibliográficas: http://www.efdeportes.com/efd156/metodologia-para-iniciacao-de-voleibol http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/40930/voleibol-como-metodologias-de-ensino#ixzz3IJg9VdoD

Regras: Os Árbitros!

EQUIPE DE ARBITRAGEM E PROCEDIMENTOS

Composição
A equipe de arbitragem para uma partida é composta dos seguintes componentes: 1º árbitro, 2º árbitro, Apontador, Quatro (dois) juízes-de-linha.

Procedimentos
Somente o 1º e o 2º árbitros podem apitar durante a partida: o primeiro árbitro apita para autorizar o saque, que começa o “rally”; o 1º e o 2º árbitros apitam ao final do “rally”, desde que estejam certos que uma falta foi cometida e identifiquem sua natureza. No caso de falta de ataque de um jogador da linha de trás ou do Líbero, ambos os árbitros indicam.  Em caso de falta dupla, ambos os árbitros indicam em sequencia: A natureza da falta; o(s) jogador(es) que cometeu(ram) a falta, caso necessário.

1º ÁRBITRO

Localização
O primeiro árbitro desempenha suas funções de pé sobre a cadeira de arbitragem, colocada em uma das extremidades da rede, no lado contrário do apontador. Sua visão deve estar aproximadamente 50cm acima do bordo superior da rede.

Responsabilidades
Antes do jogo, o 1º árbitro: inspeciona as condições da área de jogo, das bolas e dos outros equipamentos; realiza o sorteio com os capitães das equipes; controla o aquecimento das equipes.
Durante o jogo, o 1º árbitro está autorizado a: advertir as equipes, punir condutas impróprias e retardamentos.
Decidir sobre:
– as faltas do sacador e de posição da equipe sacadora, inclusive barreira; 
– as faltas no toque da bola;
– as faltas no bordo superior e acima da rede, e o contato faltoso do jogador
com a rede, principalmente do lado que ataca;
– as faltas no ataque do Líbero e dos jogadores da linha da trás; 
– um ataque completo feito por um jogador, em que a bola esteja acima do bordo superior da rede, proveniente de um passe de voleio (toque) com a ponta dos dedos, executado por um Líbero que está na zona de frente de sua equipe.
– a bola cruzando completamente o espaço inferior sob a rede. 
– o bloqueio completo de um jogador da linha de trás ou a tentativa de bloqueio do Líbero.

Ao final da partida, ele confere a súmula e a assina.

2º ÁRBITRO

Localização
O 2º árbitro desempenha suas funções de pé, fora da quadra de jogo, próximo ao poste, no lado oposto e de frente para o primeiro árbitro.

Responsabilidades
No começo de cada set, na mudança de quadra no set decisivo e quando necessário, ele verifica que as posições atuais dos jogadores em quadra correspondam àquelas da papeleta de formação inicial.
Durante o jogo, o segundo árbitro decide, apita e sinaliza:
– penetração na quadra do adversário e o espaço sob a rede; 
– faltas de posição da equipe receptora; 
– o contato faltoso do jogador com a rede, preferivelmente da equipe que se encontre em situação de bloqueio, assim como o contato com a antena em seu lado da quadra;
– o bloqueio completo dos jogadores da linha de trás ou uma tentativa de bloqueio do Líbero; ou o ataque faltoso dos jogadores de trás ou do Líbero;
– o contato da bola com um objeto fora do jogo;
– o contato da bola com o solo, quando o 1º árbitro não está em posição de ver o contato;
– a bola que cruza a rede, total ou parcialmente, por fora do espaço de cruzamento para a quadra adversária ou toca a antena do seu lado.

Ao final da partida, ele/ela assina a súmula.

APONTADOR

Localização
O apontador desempenha suas funções sentado na mesa do apontador, no lado oposto e de frente para o primeiro árbitro.

Responsabilidades
Ele(a) mantém a súmula de acordo com as regras cooperando com o 2º árbitro. Ele(a) usa uma campainha ou outro aparelho sonoro para comunicar irregularidades ou sinalizar aos árbitros o que estiver sob sua responsabilidade.
Antes da partida e do set, o apontador: registra os dados da partida e das equipes incluindo o nome e o número do jogador Líbero, de acordo com os procedimentos em vigor e colhe as assinaturas dos capitães e dos técnicos; registra a formação inicial de cada equipe a partir da papeleta de formação inicial.
Caso não receba a papeleta a tempo, ele imediatamente informa o fato ao segundo árbitro.
Durante a partida o apontador:
– registra os pontos marcados; 
– controla a ordem de saque de cada equipe e avisa aos árbitros sobre qualquer erro, imediatamente após o saque;
– está encarregado de reconhecer e anunciar solicitações de substituições dos jogadores pelo uso da campainha, e de registrar as substituições e tempos, controlando seu número e informando o segundo árbitro;
– notifica os árbitros sobre solicitações de interrupções regulares que sejam indevidas;
– anuncia aos árbitros o fim dos sets e a marcação do 8º ponto no set decisivo; 
– registra advertências por conduta imprópria, punições e solicitações indevidas; 
– registra todos os outros eventos conforme instruído pelo segundo árbitro, por exemplo: substituições excepcionais, tempo de recuperação, interrupções prolongadas , interferência externa, etc.
– controla o intervalo entre os sets; 
Ao final da partida, o apontador:
– registra o resultado final; 
– em caso de protesto, com a prévia autorização do primeiro árbitro, escreve ou permite ao capitão da equipe/em jogo escrever na súmula sua versão sobre os fatos protestados.
– Assina a súmula, colhendo logo após, as assinaturas dos capitães das equipes e então a dos árbitros.

JUÍZES DE LINHA

Localização
Se somente dois juízes de linha são utilizados, eles se posicionam nos ângulos da quadra mais próximo à mão direita de cada árbitro, diagonalmente, posicionados de 1m a 2m de cada ângulo. Cada um deles controla ambas as linhas, de fundo e lateral, do seu lado.

Responsabilidades
Os juízes de linha desempenham suas funções utilizando bandeiras (40 x 40cm), para sinalizar:
– a bola “dentro” e “fora”, quando ela cai perto da(s) sua(s) linha(s); 
– a bola “fora” mas tocada por um jogador da equipe receptora; 
– a bola que toca a antena, a bola do saque que cruza a rede fora do espaço de cruzamento, o terceiro toque de uma equipe que cruza a rede fora do espaço de cruzamento, etc;
– qualquer jogador (exceto o sacador) pisando fora de sua quadra no momento do golpe de saque;
– as faltas dos pés do sacador;
– qualquer contato com a antena do seu lado da quadra por qualquer jogador durante sua ação de jogar a bola ou que interferir na jogada;
– a bola que cruza a rede fora do espaço de cruzamento em direção à quadra adversária ou tocando a antena do seu lado da quadra;
– Antes da solicitação do 1º árbitro, o juiz de linha deve repetir sua sinalização.

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Disponível em: http://www.cbv.com.br/v1/cobrav/arquivos/REGRAS%20DE%20V%C3%94LEI%20INDOOR%202013-2016%20-%20REVISADA.pdf

Regras: Conduta dos participantes!

REQUISITOS DE CONDUTA

Conduta desportiva
Os participantes devem conhecer e cumprir as Regras Oficiais de Voleibol. Os participantes devem aceitar as decisões dos árbitros com espírito esportivo, sem contestá-las. Em caso de dúvida, somente o capitão em jogo poderá solicitar esclarecimentos.
Os participantes devem evitar ações ou atitudes que visam influenciar as decisões dos árbitros ou ainda encobrir faltas cometidas por sua equipe.

Jogo honesto (“FAIR-PLAY”)
Os participantes devem se comportar de forma respeitosa e cortês, com espírito esportivo (“FAIR PLAY”) não somente para com os árbitros, mas também com outras autoridades, adversários, companheiros de equipe e espectadores. É permitida a comunicação entre os membros da equipe durante o jogo.

CONDUTAS IMPRÓPRIAS E SUAS PUNIÇÕES

Condutas impróprias 
Condutas impróprias menores não estão sujeitas a sanções. É dever do primeiro árbitro evitar que as equipes se aproximem do nível de sanção.
Este dever é executado em dois estágios: Estágio 1 – com uma advertência verbal, através do capitão da equipe; Estágio 2 – utilizando-se de um CARTÃO AMARELO direcionado a um membro da equipe. Esta advertência não é considerada uma sanção, mas sim um alerta de que o membro advertido alcançou o nível de sanção naquela partida. Não há qualquer consequência imediata, entretanto, deve ser registrado na súmula.

Sumário de condutas impróprias e cartões a serem utilizados
Advertência: Sem sanção Estágio 1- advertência por meio verbal; Estágio 2- advertência por meio de cartão amarelo.
Penalidade: Sanção – cartão vermelho.
Expulsão: sanção – cartões amarelo e vermelho juntos.
Desqualificação: sanção – cartões amarelo e vermelho separados.

Disponível em: http://www.cbv.com.br/v1/cobrav/arquivos/REGRAS%20DE%20V%C3%94LEI%20INDOOR%202013-2016%20-%20REVISADA.pdf

Regras: Líbero!

O LÍBERO

Designação do líbero
Cada equipe tem o direito a designar, dentre os jogadores constantes na súmula, até dois jogadores especialistas em defesa: os Líberos. Todos os Líberos devem estar registrados na súmula antes da partida nas linhas especiais reservadas para isto. Somente um Líbero poderá estar em quadra em qualquer momento do jogo.
Os jogadores Líberos devem usar um uniforme que possua uma cor dominante diferente de qualquer outra cor do uniforme do resto da equipe. O uniforme deve contrastar, claramente, com o resto da equipe.

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Ações envolvendo o líbero
O Líbero poderá efetuar a troca com qualquer jogador que ocupe uma posição da linha de trás.
Ele tem atuação restrita às posições da linha de trás e não poderá completar um golpe de ataque, de qualquer parte da quadra ou da zona livre, se, no momento do contato com a bola, esta esteja totalmente acima do bordo superior da rede. Ele não poderá sacar, bloquear ou tentar bloquear.
Um jogador não poderá completar um golpe de ataque quando a bola está completamente acima do bordo superior da rede, caso tenha sido tocada pelo Líbero por meio de um voleio com a ponta dos dedos, estando este dentro de sua zona de ataque.

Trocas com o Líbero
Trocas com o Líbero não contam como substituições. Elas são ilimitadas, devendo haver um rally completo entre duas trocas com o Líbero,.
O jogador regular envolvido em uma troca poderá envolver-se em nova troca com quaisquer dos Líberos. O Líbero atuante somente poderá envolver-se em uma troca com: o jogador regular que ocupava a posição em quadra na troca de entrada em quadra do Líbero atuante; ou com o segundo Líbero.
No início de cada set, o Líbero não poderá entrar em quadra enquanto o 2º árbitro faça a conferência da formação inicial e autoriza a troca com um jogador constante na formação inicial.
Outras trocas com o Líbero somente poderão ser efetuadas a partir do momento em que a bola esteja “fora de jogo” até o apito do primeiro árbitro autorizando o próximo saque. Trocas do Líbero devem ser registradas no formulário de Controle do Líbero (caso esteja sendo utilizado) ou na súmula eletrônica.
Uma troca ilegal do Líbero, além de outras situações não citadas, caracteriza-se por:
• Ausência de um rally completo entre as trocas; 6.1.3;
• O Líbero efetuar a troca com jogador regular que não seja aquele envolvido na troca legal anterior ou o segundo Líbero.
A troca ilegal do Líbero receberá o mesmo tratamento e consequências de uma substituição ilegal.
Caso o Líbero seja expulso ou desqualificado, ele/ela poderá ser trocado imediatamente pelo segundo Líbero. Caso a equipe tenha apenas um Líbero, esta terá direito a fazer uma redesignação.

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Disponível em: http://www.cbv.com.br/v1/cobrav/arquivos/REGRAS%20DE%20V%C3%94LEI%20INDOOR%202013-2016%20-%20REVISADA.pdf